Esta expressão é utilizada vezes sem conta sempre que alguém se quer queixar de algo mas, mais frequentemente, quando se pretende queixar de entidades públicas ou da falta de civismo dos portugueses.
Sinceramente é uma expressão que já me começa a enjoar, apesar de eu próprio já a ter usado. O país que temos é composto por nós próprios, pelos políticos que elegemos e pelas instituições das quais fazemos parte. Pode parecer uma verdade de "La Palice", mas de facto a mudança começa por cada um de nós, nas nossas atitudes e nos exemplos que damos à sociedade.
Serve toda esta argumentação evidente, que todos nós já ouvimos e repetimos vezes sem conta, para denunciar uma situação que a mim me faz uma tremenda confusão. Um dos princípios cívicos que, na minha opinião, é mais urgente implementar, num planeta com gravíssimos problemas ambientais, é o da reciclagem. Infelizmente esta prática ainda não está totalmente enraizada apenas, na grande maioria dos casos, por comodismo e egoísmo para com as novas gerações.
Mas se a reciclagem deve ser o mínimo, colocar o lixo no lixo é absolutamente obrigatório! É aliás uma questão de saúde e higiene pública. Infelizmente em Ponte de Sor ainda existem pessoas que neste aspecto vivem no século XIX, fazendo da via pública o seu caixote do lixo particular.
Exemplo disso mesmo é o pátio interior do bloco de prédios junto ao Centro de Saúde que se situam entre a Rua Cardeal António Ribeiro e a Rua Manuel Adegas. Ontem apanhei uma das poluidoras deste espaço que do seu terraço particular, ao início da tarde, ou seja, em plena luz do dia, e sem quaisquer pudores, atirou algumas caixas de cartão para a rua.
Espero que esta senhora tenha o bom senso de apanhar o seu próprio lixo. Neste momento já passaram 36 horas desde a indesejável "descarga". Vou aguardar uma semana e, caso a situação se mantenha, vou alertar a respectiva proprietária e divulgarei a sua identidade visto que parece ser mãe do membro masculino de um dos mais emblemáticos casais pontessorenses.
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