Em toda a minha vida procurei a crítica alheia sobre a minha pessoa. Quer se tratasse de um trabalho académico, de uma atitude ou de uma maneira de estar, sempre pedi a mais sincera opinião daqueles que me rodeiam, com o objectivo final de assim poder evoluir.
Como exemplo, posso referir que sempre que termino um artigo ou uma comunicação costumo enviar para três ou quatro amigos e imploro pelas suas críticas e sinceridade. Se está com uma qualidade insuficiente, digam-no ou nunca o saberei. Se tem um erro, uma gralha, um raciocínio mal construído, assinalem ou corro o risco de os perpetuar eternamente.
Críticas construtivas, pois claro! E não admito faltas de respeito, que aliás nunca aconteceram.
A sociedade portuguesa vive um dos momentos mais difíceis da sua história recente, perante este contexto nunca uma crítica construtiva fez maior sentido, na minha opinião obviamente. Com respeito, boa-fé, educação e fundamentação, nenhum assunto deve estar acima de qualquer avaliação.
Ao criticado, a sugestão alheia deve fazer reflectir a possível pertinência da crítica, nem sempre esta é certeira mas por algum motivo surgiu. Para quem crítica, é essencial fundamentar-se, e estar disposto a realmente ajudar ou então não tem qualquer legitimidade para sequer ser ouvido.
Creio que toda a sociedade que se quer ou se diz democrática deve adoptar esta postura. Ou estarei errado? Não me parece que seja através de dogmas que retomaremos o caminho do desenvolvimento económico-social.
No entanto, posso estar errado. Por Favor critiquem-me!
Creio, que mantendo um blog em espaço aberto como o teu e que promove ou desejar fomentar o dialgo e a troca de ideias não podes pedir que te critiquem, ou melhor podem criticar a tua maneira de escrever não a taua maneira de pensar, é coisa que "aquirimos" no 25 de Abril de 1974 a tão proclamada liberdade de expressão e que eu começo a ter duvidas da sua real existência, tenho acompanhado o teu blog nem sempre tenho espaço nem tempo para o comentar creio que cada vez mais é preciso um grito para acordar esta adormeçido Portugal, sempre vivemos dos movimentos do nosso povo, e não creio que sem mais um massivo movimento de todos nós conseguiremos sair da "crise". Não faço como certas pessoas um apelo às armas mas sim um apelo a sair do comodismo e do pacifismo de atitudes que sempre moderou a nossa maneira de ser.
ResponderEliminarContinua a informar e a criticar Carlos um leitor pelo menos tens tu assegurado se bem que sei que ha mais quem te vá acompanhando.
António Linares
Caro Tó,
ResponderEliminarAntes de tudo quero agradecer o teu comentário e o facto de seres leitor deste espaço. No entanto, existe apenas um aspecto que tenho que discordar exactamente devido à liberdade de expressão que queremos ter é que devo ser sujeito a críticas e, simultaneamente, possuir o direito de criticar. Quanto ao resto, concordo a 100% com a tua posição mas tenho uma visão pessimista e fatalista, acho que não nos vamos safar e que o futuro será cada vez pior :(