quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Avaliação dos nossos professores


Este meu comentário de hoje vem no seguimento de uma discussão que surgiu no seio de um grupo onde estavam presentes várias professoras. Durante todos os meus anos como aluno tive, na generalidade, bons professores. Isto aplica-se desde o 1º ano até ao Mestrado. Claro, existiram excepções, recordo-me de uma odiosa professora de Geometria Descritiva da extinta Escola Vitorino Nemésio e de uma professora de Francês que pouco me ensinou, embora isso também se deva ao mau comportamento da minha turma na aula dela (e já agora meu também). Também me recordo de vários excelentes exemplos como o professor de Inglês do 9º ano na Escola Gaspar Correia, a professora de Português e a de Química do 12º ano ambas da Vitorino Nemésio ou, por último, o Professor de Filosofia do 11º ano da Herculano de Carvalho.

Assim, lanço uma pequena sondagem sobre a qualidade dos professores que foram encontrado ao longo da vida e, caso o queiram, podem sempre utilizar a caixa de comentários para justificarem as vossas opções.

2 comentários:

  1. Ora bem, eu votei em "Boa" e gostaria de explicar porquê. Essencialmente, durante todo o meu percurso académico, notei que havia alguma falta de formação na área da pedagogia, ou seja, professores que tinham realmente um bom conhecimento da matéria que leccionam, mas cujas capacidades de fazer passar o conhecimento para quem está a aprender não eram as melhores. E devo dizer que na faculdade então senti isso de forma brutal.

    No entanto, em abono da verdade, tive muitos professores excelentes... (tendo em conta que do 3º ano até ao 9º ano tive os mesmos professores que o CF), por exemplo, até ao 10º ano tive excelentes professoras de matemática que por certo me deram excelentes bases para o futuro (sou licenciado em economia, como tal a matemática foi muito importante na faculdade).

    Mas também tive casos de professores horríveis, em que me custava a acreditar como é que leccionavam e ninguém corria com eles. Mais uma vez, na faculdade isto foi óbvio. Tive lá 4 ou 5 casos de pessoas que não tinham os mínimos requisitos para ensinar quem quer que fosse.

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  2. Estava mesmo à espera de um comentário destes. Bom, tal como o Tiago, sobretudo no ensino superior deparei-me com professores sem quaisquer aptidões pedagógicas. Na opinião deve-se a uma confusão que existe nas Universidades entre mérito e capacidade científica e saber ensinar. São duas coisas completamente distintas e, portanto, é frequente a segunda ser descurada em relação à primeira prejudicando os alunos. Por último, resta ainda acrescentar que tanto no ensino escolar como no académico, por vezes, a forma de recrutamento ou é muito pouco clara (ens. superior) ou privilegia demasiado certos itens que não interessam assim tanto para um ensino de qualidade (anos de serviçoç).

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